Deu-me uma chapada, no outro dia, a minha filha. Doeu a sério, fiquei a olhar para ela. Foi intencional e tudo. Não lhe levo a mal, ela é o género de pessoa que dá marradas nas grades da cama até lhe doer e começar a chorar muito intrigada com a injustiça do universo. Contudo, espanta-me este acto aleatório de violência cometido sobre mim, o seu pai, e aquele riso, tudo porque lhe estava a fazer cócegas e fusquices e ela não foi de modas: PLAFT na cara do pai, com a mão gorducha bem aberta. Disse-lhe “não se bate no pai!” mas acho que entrou por um ouvido e nem saiu pelo outro, ficou retido na otite que ela tem. Fiz-me de amuado mas ela entretanto interessou-se pelo pato estroboscópico. É um pato de plástico com uma luz colorida no seu interior que começa a piscar quando é posto em contacto com água, é tipo o pináculo da ciência e do progresso.
“Não se bate no Pai…” 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂 magistral !!!