Gostei muito dos testes que fiz nas fotos à noite, exposições longas, tripé, enquanto a minha filha dormia no bungallow. Tiramos a foto e demora tempo (20 segundos no caso desta), quando espreitamos não se vê praticamente nada e é um pouco por tentativa erro, pequenos ajustes, depois quando é finalmente “revelada” aparece uma imagem que não se via a olho nu e que tem tons um pouco surreais, pois as luzes dos candeeiros e janelas de casas espalham-se e dão geometrias e volumes diferentes da habitual luz solar.
Antes fomos os dois ver o por do sol a meio da baía do Baleal, fustigados por um vento gelado. Coitada da minha filha, sofreu bastante e nem mesmo a promessa de muitas bolachas a ajudou a encarar bem disposta o vento e o tédio de esperar pelo momento.
Lá chegados, o ângulo era mau, as berlengas estavam atrás do cabo carvoeiro, a maré estava cheia, não havia nuvens nesse momento e o por do sol, já de si o cliché fotográfico nº1, não teve piada nenhuma.
Gostei mais do caminho de volta, pelas dunas, até à Lua.
Não tarda nada estás a aventurar-te nas fotos nocturnas com rasto de luz dos faróis dos carros (é o clássico nº2 a seguir ao pôr do sol). Gostei sobretudo da segunda foto, pelas cores do entardecer.
aí é que te enganas… já me aventurei! Só não a postei por não ficar satisfeito com o resultado!
Um dia, a Julinha retaliará com a elegância devida, fotografando experimentalmente o papá durante a sesta, um fio de baba escorrendo até se fixar no queixo, a papada pendendo abaixo 😛