Curioso, tiramos dezenas de fotos inúteis, depois o sol finalmente põe-se e as luzes acendem. Cada vez gosto mais da noite em Lisboa, especialmente em dias tórridos como o de hoje. Aquele vento fresco que dá para abrir as janelas. Fui pedalar até aqui.
Cerca de meia hora antes, um rapaz de etnia genéticamente propícia a doses extremas de melanina na pele (não sei qual o termo politicamente correcto para preto hoje dia) aproximou-se e eu com o meu equipamento tive um laivo de racismo, fiquei tenso. É difícil perder hábitos de rapaz da província onde os únicos pretos que víamos era no prince de bel air. Revi mentalmente golpes de jiu-jitsu. Ele aproxima-se e diz-me que do outro lado da ponte havia uma cobra ali, apontou, que um senhor ia a correr e avisou-o e que ele acabara de a ver e era bem grande. Ok, simpático. Senti-me mentalmente envergonhado.
para a Anna Blue que tinha razão
Ilegal?
Não, até tenho amigos que trabalham aqui. É só uma piada. E obrigado por patrocinarem a construção desta ponte que até vibra desalmadamente sempre que alguém corre nela.
A cobra estava mais ou menos ali ao fundo…. *glup*
Ahahahah, obrigada. Ok, não vou falar então do clássico nº 3.
Gosto destes teus ensaios nocturnos e da forma como inseres um outro pormenor na fotografia, que acaba por lhe dar uma outra coerência, como acontece na foto do “Leave your trace” e na da Galp. Mas isto sou eu que gosto de pormenores. Tivesse eu dinheiro e torrava-o numa lente ou numa máquina como deve de ser, para fotografar todos os pormenores que gostaria de guardar.
qual é o nº3? fotos dos pés na praia, assim com uma onda a chegar?
Também (está empatada com as fotos às bolas de Berlim). Mas na temática da fotografia nocturna há também o clássico da fotografia à lua.
já fiz há dias ^_^
Do alto da sabedoria dos seus 6 anos, a minha filha diz castanhos.
Penso que este comentário está no post errado, mas não faz mal.
muito fixe as tuas fotos…e não foste ver a cobra?
Melanodérmico 😉
Tal como o anónimo ali de cima também andei à procura da foto da cobra mas dá-me ideia que és como eu, morres de medo 😉 🙂