Month: Outubro 2015
manifestação de direita
está a ser um ano muto bom
go Hillary!
apaixonado
“I wrote this piece back in 1955 and dedicated it to Benny Goodman. It is in the swing style, though classically conceived. The form is called a ground, that is, a theme played over and over in the bass. Counting the ground, this piece is in seventeen-part counterpoint – every eight bars a new part comes in, and, once in, keeps repeating its eight bars to the end, which is a sustained chord. Visually, the piece would look like the side of a staircase, one made of solid stone, the first step being the ground, which is repeated to the end, as are all the superimposed parts, the second step being the first added part etc. Bass drum plays four beats to the bar with snare duplicating the rhythm of the ground. The ground, played pizzicato by the double bass, is reinforced midway by the tuba and contrabass cello. The first added part is for Goodie, and that part is played in the highest register of the clarinet on the last repeat, up high like Benny plays. The ground is not played in the same register all the way through, but alternates between two registers, an octave apart, starting low, then high, low, high etc. to the end.” Moondog
o viking da 6ª avenida
Moondog, o viking da sexta avenida, foto de Peter Martens.
Born and raised in the American Midwest, Louis Hardin lost his eyesight at sixteen and studied music at the Iowa School for the Blind. Arriving alone in New York City in 1943, over the next three decades Hardin reinvented himself as Moondog and perfected the striking Viking persona and unique musical style that would make him famous. Moondog’s remarkable life spans much of the 20th century and takes him from Black Foot ceremonies in Idaho to living homeless on the streets of New York to being honored by European royalty. His unique musical career has Moondog appearing with Salvador Dali, recording a children’s album with Julie Andrews, conducting Johnny Carson’s orchestra and performing across Europe with Goldfrapp’s Will Gregory. daqui
mais um argumento para a minha opinião mais ou menos fundada que 1969 foi o melhor ano de sempre da música do século XX.
EJECT”!”#)#$
pânico? é só dinheiro
Passos parece mesmo cansado e farto disto e tenho a convicção que friamente já se percebeu que é preciso pensar em novas eleições e preparar o terreno para as mesmas, dessa vez com uma maioria absoluta de PAF, uma vez inaugurada a era das coligações cínicas. Nessas eleições o eleitorado passa a saber que votar PS é votar num possível governo PS PCP Bloco. Boa sorte com isso. O natural é levar a uma cisão dentro do próprio PS (que já se começa a ver, basta pensar nos candidatos a PR, Assis vai falar hoje, Sérgio Sousa Pinto demitiu-se etc.) formando-se um super-Bloco com António Costa à cabeça e um PS mais liberal.
Se Costa formar mesmo governo e esse não estoirar depressa por si só, adivinha-se mais um resgate em pouco tempo. Não se trata de pânicos de PRECs e afins, trata-se do resultado prático das medidas que resultam de uma negociação PS – BE e PS – PCP.
Não haveria qualquer problema de legitimidade para enterrarem o país (afinal de contas, têm esse direito) se
1) na campanha Costa tivesse levantado a possibilidade de se coligar com a extrema esquerda e não o oposto, sendo visíveis pontos de aproximação e não o oposto
2) a extrema esquerda tivesse admitido essa possibilidade (o Bloco apesar de tudo, admitiu, embora neste momento tenha abdicado das suas condições para o admitir)
3) Costa tivesse vencido as eleições sem maioria absoluta (com maioria absoluta obviamente ignoraria o Bloco e o PCP)
Nestas condições, um governo de Costa teria legitimidade. Recordo que Passos mesmo durante a campanha admitiu negociar com o PS coisas como o Orçamento ou a Segurança Social, o que Costa recusou. Assiste-se a um cinismo miserável. Costa caso forme governo vai ocupar o cargo com uma imagem desgastada, ferozmente julgado por grande parte do eleitorado, com um partido dividido e com uma mera base aritmética votos que não representa a vontade do país, por muito que nos queiram vender essa ideia, e nem é uma questão de retórica de campanha, é mesmo algo inédito em 4 décadas de democracia e nuns estáveis 70-75% do eleitorado que é de centro moderado.
A ambição de António Costa vai custar-nos caro (já começou) mas Portugal não é a Grécia, nem o Bloco ou o PS são o Syriza versão Varoufakis. É o país que temos e pagamos para viver nele. O Tejo, o mar, a montanha, os dinossauros do PCP, as jovens intelectuais de extrema esquerda, com pinta, tudo isto custa dinheiro.
Por mim, confesso que não tenho qualquer problema com a troika, como é sabido. Acho mesmo que deveria haver um acompanhamento técnico permanente das contas do país e um plano de objectivos para ver se isto se aproxima mais de qualquer coisa mais civilizada. Qualquer pessoa razoável e sem palas ideológicas nos olhoslê o memorando da Troika e concorda grande parte do que lá está escrito, mesmo ao nível do detalhe. Venha o próximo, já que António Costa e a extrema esquerda o desejam ardentemente.