4 thoughts on “

  1. à direita nada de novo.

    o governo de esquerda vai falhar, como é evidente, e com grande estrondo, mas o argumentário actual da direita é de uma pobreza nunca vista.

    ilegitimidade? que estupidez! é o parlamento que fiscaliza o governo e não o contrário, se o parlamento não quer, o governo não faz. apelidar de ilegítimo este governo é chamar as pessoas de burras. pior, é fazer figura de burro.

    Prec e Golpe de estado? Quando? Onde? Mas esta gente já leu um livro na vida? sabe o que foi o PREC?

    Quebra de tradição? Mas a democracia agora serve para manter tradições? o parlamento é o garante das tradições políticas? está tudo doido?

    Quebra do arco da governação? excelente! provavelmente a única coisa útil do governo de esquerda. este deve ser o conceito mais estúpido da história da política (provavelmente inventado por um jotinha do cds ou estagiário de marketing de quinta categoria daqueles que andam atrás dos políticos tipo portas e passos em tempo de eleições; pertencer ao arco da governação é a única merda que justifica a importância do cds na política nacional; de resto são de uma inutilidade ideológica assombrosa).

    e podia continuar, caralho!

    felizmente estou cheio de trabalho e só a espaços muito espaçados posso ir acompanhando a ménage da esquerda e a inveja da direita. tudo muito adolescente; tudo muito medíocrezinho, tudo muito cavaco.

    daqui por um ano temos eleições. se o psd mantiver passos, fica tudo na mesma como a lesma; se entretanto mudarem de líder, assim um rui rio ou um gajo mais sério ainda (de preferência mais sério) ganham com maioria absoluta facilmente. caralho, acho que até o marques mendes conseguia ganhar a próxima eleições com maioria absoluta. (o passos também pode, mas há sempre a possibilidade de as pessoas não se esquecerem de tudo o que andou a fazer; melhor mesmo é substituir).

    1. não concordo. Passos vai ter maioria absoluta. Já teve uma grande vitória depois de 4 anos a tirar o país de uma crise profunda com medidas impopulares. Quando Costa e a tropa fandanga caírem, ou porque há mais um resgate, ou porque (mais provável) as tensões rebentam a coligação presa por fios, já não se pronunciará o nome do PS, como dizia o VPV.

      1. também não acho impossível.

        porém, se esta coisa da esquerda é medíocre, a reação da direita é, no mínimo, infantil, no máximo, antidemocrática. Assim mesmo: antidemocrático. Não, não acho que passos seja fascista, e portas também não, mas isto de acharem que o parlamento, ou neste caso 62% de um parlamento democraticamente eleito não tem direito de mandar abaixo um governo, seja ele qual for, e legitimar outro tem muito que se lhe diga. velhos tiques de que infelizmente a nossa direita não se consegue livrar.

        depois acho que o psd não estando no poder (e vai ficar fora do poder, por imposições de calendário político, pelo menos um ano), não tendo hipótese de distribuir lugares e com uma série de barões à solta (rui rio está a fazer o quê?) pode muito bem substiuri passos.

        é só isto..

        seja como for, tenho muito mais em que pensar, felizmente, porque tudo isto é muito baixo. confesso que no início, nos primeiros dias depois das eleições, ainda achei piada. mas agora acho tudo muito infantil. é puro ego e orgulho de ambas as partes, de política temos zero.

        zero.

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